Entretenimento, Correio da Paraíba,
quarta-feira, 28/12/2011
Escritores elegem os destaques na literatura deste ano de 2011
ASTIER BASÍLIO
Este ano, o escritor americano Jonathan Franzen fez com que seu romance, Liberdade, se tornasse um fenômeno, chegando até a, exageradamente, ser classificado pelo The Guardian, como o romance deste século. Foi um dos destaques de 2011, assim o sueco Thomas Transtormer, poeta desconhecido do público brasileiro, vencedor do Nobel de Literatura. A poesia esteve em alta no Brasil. Com o seu Alguma Parte Aguma, Ferreira Gullar ganhou o Jabuti de livro de ficção do ano. Entre os autores paraibanos, o destaque ficou com José Nêumanne Pinto com o seu ensaio biográfico O que Sei de Lula, durante semanas entre os mais vendidos.
Este ano, o escritor americano Jonathan Franzen fez com que seu romance, Liberdade, se tornasse um fenômeno, chegando até a, exageradamente, ser classificado pelo The Guardian, como o romance deste século. Foi um dos destaques de 2011, assim o sueco Thomas Transtormer, poeta desconhecido do público brasileiro, vencedor do Nobel de Literatura. A poesia esteve em alta no Brasil. Com o seu Alguma Parte Aguma, Ferreira Gullar ganhou o Jabuti de livro de ficção do ano. Entre os autores paraibanos, o destaque ficou com José Nêumanne Pinto com o seu ensaio biográfico O que Sei de Lula, durante semanas entre os mais vendidos.
Para escrever esta retrospectiva literária do ano, conversamos com os escritores Hildeberto Barbosa Filho, W. J Solha, Bruno Gaudêncio, André Ricardo Aguiar e Jairo Cezar. Os livros locais mais lembrados foram duas coletâneas: Confesso que Li, organizado por Neide Medeiros e Yó Limeira, que traz depoimentos de escritores sobre a descoberta da leitura, e Outros Olhares, edição do Sebo Cultural, que reúne textos sobre a produção paraibana.
Outros citados foram para Arkaditch, romance de W. J Solha; os livros de contos Babelas, de Wander Shirukaya, Cântico Voraz do Precipício, de Bruno Gaudêncio, e Despoemas, de Beto Menezes; o livro de ensaios, André Malraux, Entre o Real e o Fantástico, de José Jackson de Carvalho; e os livros de poemas Nós - An Insight, de Carlos Aranha, Poesia sem Pele, de Lau Siqueira, Identidade, de Beto Cardoso, e À Sombra do Soneto, de Hildeberto Barbosa Filho.
Dentre as publicações de âmbito nacional, foram citadas os romances O Habitante Irreal, de Paulo Scott, Perdição, de Luiz Vilela, Libido aos Pedaços, de Carlos Trigueiro, e A Rainha do Calçadão - Opus 14, de Esdras do Nascimento.
Quando o assunto foi publicações de autores estrangeiros, foram lembrados: Claraboia, segundo romance de José Saramago, mas publicado só após sua morte, O Silêncio do Túmulo, do islandês Arnaldur Indriasson, História Abreviada da Literatura Portátil, do espanhol Enrique Villa-Matas e a biografia Dante, da escritora Barbara Reynolds.
Este ano, perdemos Moacyr Scliar, que visitou a Paraíba poucos meses antes de morrer. A Academia Brasileira de Letras elegeu, pela segunda vez, uma mulher na presidência, a escritora Ana Maria Machado. Na Paraíba, o destaque ficou para a criação do grupo Caixa Baixa e para descentralização das atividades literárias por meio do Núcleo Blackout, em Campina Grande, além da Flibo, que ano a ano vem resistindo, em Boqueirão.
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