17/12/2011. Grato, Luiz Vilela, pelo livro que você mandou (Perdição, Record, 2011, 400 p.). Chegou anteontem, folheei aqui e ali. Sua frase continua límpida, com a absoluta redondez de sempre, discretamente elegante, daquela elegância simples do pobre de antigamente que, aos domingos, botava a roupa de ver Deus e ia à missa. O paletó e gravata estão bem arranjados, a calça bem cortada e bem dado o laço nos sapatos. Tudo muito limpo; até os palavrões e obscenidades estão alvejadamente limpos aqui.
Mas essa prosa de ver Deus agora não vai à missa, mas ao culto evangélico. O romance Perdição — e não há nada mais atual — é a história de um cidadão que vira pastor e depois desvira. Em breve, vou lê-lo de verdade.
Original em: http://www.jczamboni.com.br/, ou em
http://www.jczamboni.com.br/NOTAS78.htm,
post de 17 de dezembro de 2011.
http://www.jczamboni.com.br/NOTAS78.htm,
post de 17 de dezembro de 2011.
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