sábado, 20 de abril de 2013

20 DE ABRIL DE 1967: LUIZ VILELA ESTREIA NA LITERATURA COM O LIVRO “TREMOR DE TERRA”


              Há 46 anos, no dia 20 de abril de 1967, Luiz Vilela estreava na literatura brasileira, lançando, numa livraria, em Belo Horizonte, seu livro, de contos, Tremor de Terra, que em seguida ganharia, em Brasília, o Prêmio Nacional de Ficção, tornando-o conhecido em todo o país.
              Para comemorar a data, este blog reproduz um recorte do jornal Estado de Minas, de 22 de abril de 1967, noticiando o lançamento e o prêmio. Reproduz também o que aqui, em diferentes ocasiões, já foi exibido: a capa do livro, uma foto do lançamento em Belo Horizonte, outra do autor em Brasília, no Hotel Nacional, no dia 21 de abril, data da entrega do prêmio, e, por fim, uma carta que, da capital federal, Luiz Vilela escreveu então a seus pais.







terça-feira, 9 de abril de 2013

Erotismo, repressão sexual e espaço escolar: Janaína defende dissertação sobre contos de Luiz Vilela


No dia 3 de abril, às 14h30min, na sala do segundo ano de Letras da UFMS, Campus 1 de Três Lagoas, aconteceu a Banca de Defesa de Mestrado de Janaína Paula Malvezzi Torraca da Silva. Com o título “Eros e civilização em Luiz Vilela: a repressão sexual em contos no ambiente escolar”, a mestranda defendeu, em sessão pública, sua dissertação, sendo presidente da Banca o orientador do trabalho, Prof. Dr. Rauer Ribeiro Rodrigues (CPAN / UFMS), coordenador do GPLV, e arguidoras as Profas. Dras. Sandra Regina Goulart Almeida (UFMG), adjunta da área de Letras e Linguística na CAPES, e Eliana da Mota Bordin de Sales (CPar / UFMS), diretora do Câmpus de Paranaíba da UFMS. 
Janaína estuda quatro contos de Vilela ─  “Triste”, “Com os seus próprios olhos”, “Depois da aula” e “Meus anjos” ─  a partir do recorte entre erotismo, repressão sexual e ambiente escolar. O referencial teórico tem por embasamento proposições de Freud, tal como retomadas filosoficamente por Herbert Marcuse, relidas em nossos dias por Garcia-Roza, e retomadas por Marilena Chauí para tratar da repressão sexual; para descrever o espaço literário nos contos de Vilela o trabalho se vale das proposições de Gaston Bachelard, e para definir sexo, amor e erotismo se vale do pensamento de Octavio Paz.
A pesquisa mostra que a visão de Luiz Vilela sobre sexo e erotismo está profundamente marcada pela repressão sexual constituída a partir do cristianismo, em especial aquela desenvolvida no seio da religião católica, mas percebe que há um jogo ambíguo em que todas as personagens são simultaneamente vítimas e agentes.
Janaína integra o Grupo de Estudos Luiz Vilela, criado para reunir a fortuna crítica do escritor e incrementar estudos sobre sua obra. Sua dissertação, em breve, será disponibilizada para acesso aqui no Blog.
Ainda na quarta-feira, à noite, a prof.ª Sandra Regina Goulart Almeida proferiu, no Anfiteatro do Câmpus 1 da UFMS de Três Lagoas, a palestra“Cartografias contemporâneas do espaço literário”.
Para mais detalhes sobre a Pesquisa de Janaína, clique aqui.
Veja, abaixo, fotos da Banca.







sábado, 6 de abril de 2013

"Ficção e História em Os novos, de Luiz Vilela"

A dissertação Ficção e História em Os novos, de Luiz Vilela, defendida no final de fevereiro por Rosana da Silva Araújo, está disponível no Blog. Para acessá-la, vá à aba Fortuna Crítica ou clique aqui. Eis o resumo do trabalho:

ARAUJO, Rosana da Silva. Ficção e história em Os novos, de Luiz Vilela. Três Lagoas, 2013. 121 fls. Dissertação (Mestrado, Letras, Estudos Literários) – UFMS/CPTL. Orientador: Rauer Ribeiro Rodrigues.
RESUMO: Esta dissertação estuda o primeiro romance de Luiz Vilela, Os novos, de 1971. Nosso objetivo central, na pesquisa, é analisar a relação entre ficção e história, evidente em Os novos, pois seu enredo encena a vida de jovens à procura de seu destino no início dos anos de chumbo do regime militar de 1964. Trabalhamos com a hipótese de que a arquitetura romanesca de Os novos, construída basicamente por diálogos, de modo questionador e irônico, representa por antítese a superestrutura autoritária e excludente do Brasil dos anos 60 do século XX. Para comprovar nossa hipótese, trilhamos o caminho da intensa tensão política e social do pós-64 e a relacionamos à ficção de Vilela. Voltamo-nos para o estudo das relações teóricas entre ficção e história, para a construção das personagens, para a fortuna crítica sobre o autor, para a construção dos diálogos e para o significado do título de Os novos. Concluímos que o romance e sua estrutura é antitético quanto à repressão política instaurada, ao silêncio e à ditadura, com diálogos que funcionam como contraposição ao contexto histórico. 
PALAVRAS-CHAVE: Diálogo, Fortuna Crítica, Oralidade, Personagem, Teoria literária.
Rosana integra o Grupo de Pesquisa Luiz Vilela, tendo destacada atuação nas atividades do GPLV em seus dois primeiros anos de existência. Ingressou neste ano nos quadros do ensino público municipal da cidade de São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo, atuando como professora.