Em outubro de 2013, um grupo de estudantes do Ensino Médio Técnico do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo apresentou trabalho sobre a obra do escritor Luiz Vilela, com a análise de um conto. Abaixo, sintético relato do conteúdo do trabalho apresentado.
UM ESTUDO SOBRE LUIZ VILELA
por Bianca Hulle
Em um dos slides falamos sobre um
depoimento do Luiz Vilela em que ele explica como produz suas obras.
Encontramos o depoimento do Blog, e achamos muito interessante todo o trabalho
que precede uma publicação, e então, resolvemos passar isso para a turma, para
que todos tivessem a mesma percepção que tivemos, de que antes de se publicar
qualquer obra, é necessário, além da inspiração, muito trabalho.
Em outro slide colocamos algumas fotos
que mostram a relação entre Luiz Vilela e o cronista Rubem Braga, dentre elas a
de uma crônica do Vilela em que ele cita o autor. Ao colocar isso em nosso
trabalho, pretendíamos mostrar a admiração do Luiz Vilela pelo Rubem Braga, que
é um autor de nosso estado, Espírito Santo, e que neste ano completaria 100
anos. Além disso, o próprio Vilela em conversa ao telefone conosco, nos falou
sobre sua admiração pelo autor capixaba. Com isso mostramos uma das influencias
na vida do autor Luiz Vilela.
Devido ao curto tempo de apresentação
que tivemos não pudemos nos aprofundar no conto. Entretanto, fizemos uma
síntese sobre o que o conto transmitiu para nós. Na primeira vez que lemos, não
conseguimos extrair o que o conto passava, parecia bem confuso, mas depois
fomos juntando os pontos e percebendo que toda aquela confusão que o texto nos
passava, era exatamente a confusão experimentada pelos personagens no local em
que estavam, a rodoviária. Falamos que o conto representa bem o
cotidiano, a visão que temos e aquilo que sentimos ao estarmos em uma simples
rodoviária. Percebe-se que enquanto os personagens conversam, eles prestam
atenção nas propagandas presentes na rodoviária, como "Beba coca-cola e
sorria feliz", ouvem as chamadas feitas pela locutora e escutam a música
ambiente. Simultaneamente, eles prestam atenção na conversa de outras pessoas
ao telefone e a seu redor. O texto passa aos leitores a possibilidade de
imaginar a rodoviária cheia, na qual pessoas passam correndo, procurando outras
pessoas e até esperando.
~ o ~
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