"Chama-se Luiz Vilela um dos escritores brasileiros que deveriam ser obrigatórios em escolas de todo o país – talvez até deixando de lado, por uns tempos, nomes gloriosos como Machado de Assis ou José de Alencar. Não é uma heresia. É uma armadilha para que novas gerações tomem gosto pela leitura e, um dia, cheguem aos mestres veteranos. Vilela é contemporâneo sem ser moderninho, se é que você me entende. Não gasta palavras à toa, não perde tempo mostrando como é inteligente e nem quer fazer a cabeça de ninguém. Quer apenas contar uma história, o que ele faz como poucos. Não é à toa que está completando 60 anos de atividades literárias em plena produção. Prova disso, mais uma vez, está em 'O filho de Machado de Assis', que acaba de sair. Coisa curta, não consome mais que uma hora de leitura. Mas é daquelas novelas que vão ficando na cabeça, e você sai pela rua ruminando a historinha."
Nelson Vasconcelos, "Leitura de Bordo", versão ampliada: aqui.
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