No dia 9 de abril de 1956, Luiz Vilela, então com 13 anos, publicava pela primeira vez. Era o início de uma carreira literária, que, de forma ininterrupta, chega hoje aos 60 anos.
"A boa leitura", um pequeno artigo, saiu no jornal A Voz dos Estudantes, que Vilela ajudou a criar, em Ituiutaba. O jornal trazia também, dele, ao lado do título, uma quadra patriótica, e dentro uma coluna sobre filatelia, hobby que ele então cultivava, saindo mais duas colunas nos dois números seguintes e últimos do jornal.
Em 1957, aos 14 anos, Vilela publicou pela primeira vez um conto, "Escola de roça", num dos jornais da cidade, o Correio do Pontal, e pouco depois, no mesmo jornal, um artigo, "Reformar e revigorar a nossa política". Ele publicou ainda, no jornal de um centro cultural de jovens, O Comando, outro conto, "O mendigo".
Em 1958, aos 15 anos, estudando em Belo Horizonte, Vilela passou a mandar semanalmente para o jornal Folha de Ituiutaba uma crônica, colaboração que se estendeu até o ano seguinte, num total de onze crônicas.
Em 1959, aos 16 anos, também na Folha de Ituiutaba, ele publicou dois contos, "Um caso sem importância" e "Chofer de lotação", e em outro jornal, oCorreio do Triângulo, um poema, "Negro Cristóvão".
Foram essas três as suas últimas publicações em jornais de Ituiutaba.
Reproduzimos a seguir o artigo "A boa leitura", relevando seus erros de português, decorrentes de uma precária revisão, e destacando uma frase que, lida hoje, soa profética: "Felizes os que amam a leitura, pois serão eles os escritores de amanhã."
Completando a matéria, reproduzimos também uma foto de Luiz Vilela aos 13 anos, tirada na fazenda de seu pai.
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