Daniel
de Mesquita Benevides, em “Seleção brasileira” – Revista Cult de dezembro – faz um balanço interessante do
que se produziu na literatura nacional no ano de 2017.
A
despeito de o ano ter sido sombrio por muitos motivos, alega que, em relação à
produção literária, temos muito a comemorar, pois mesmo com a pouca quantidade
de leitores, o Brasil demonstra vitalidade editorial. Segundo Benevides, pequenas
e grandes editoras têm feito um bom trabalho de resgate de nomes importantes da
literatura; e, dentre os vários relançamentos importantes, apontados por ele,
figuram, por exemplo, os nomes de Gilka Machado, Lima Barreto e Luiz
Vilela. Sobre a edição dos 50 anos de Tremor
de Terra, pela Record, ressalta: “O livro de contos do mineiro Luiz
Vilela marcou época e continua atual. Não bastasse a brevidade cortante de sua
prosa, ele é tido como um dos grandes autores de diálogos da nossa literatura.
Não à toa, foi bastante adotado para teatro, cinema e TV” (BENEVIDES, 2017, p.
41).
A matéria
completa pode ser conferida pelo link:
https://revistacult.uol.com.br/home/melhores-lancamentos-literarios-2017/
Desde Tremor de Terra, publicado em 1967, agraciado
com o Prêmio Nacional de Ficção, Luiz Vilela tem se destacado entre os grandes
nomes da prosa brasileira contemporânea. No corrente ano, além da nova edição
de Tremor
de Terra, tivemos sua última novela O filho de Machado de Assis,
também pela Record, com boa recepção pela crítica.