segunda-feira, 29 de maio de 2017
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Capítulo de livro analisa os contos “O que cada um disse” e “Noite Feliz”
Rauer
Ribeiro Rodrigues, líder do GPLV e professor na UFMS/CPAN e Pauliane Amaral,
membro fundadora do GPLV e doutoranda em Letras na UFMS/CPTL estão entre os
autores do livro Narrativas do eu,
narrativas do mundo: narrativas do narrar, organizado pelos professores
Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha; Marcio de Melo Araújo e Natali Fabiana da
Costa e Silva e publicado pela editora Autografia.
O
artigo “Vozes polifônicas em dois contos de Luiz Vilela”, feito em co-autoria
entre os dois pesquisadores trás uma análise dos contos “O que cada
um disse” e “Noite Feliz”,
que integram a coletânea Você verá (2013), a partir
do conceito de polifonia proposto por Mikhail Bakhtin.
Mostrando
o mecanismo da polifonia em narrativas de estruturas tão distintas como a dos
contos “O
que cada um disse” – construído unicamente a partir do discurso
direto –
e “Noite Feliz” – no qual sobressai o fluxo de consciência
apresentado através do monólogo interior, os autores dão destaque à vitalidade
do conceito bakhtiniano assim como a inventividade da obra de Luiz Vilela.
Entre
outros conceitos complementares explorados no trabalho então o de mise en abyme, de Andre
Gide e seu conceito-irmão mirror-text,
nomenclatura proposta por Mieke Bal. Também é fundamental para a análise
proposta pelos autores o conceito de heterodiscurso, recurso estático que molda
a polifonia nas narrativas estudadas.
Artigo
completo disponível aqui.
terça-feira, 23 de maio de 2017
Semana de Letras da UFMS tem comunicações sobre Luiz Vilela
Na Semana de Letras do Câmpus do Pantanal da UFMS, em Corumbá, que acontecerá de 5 a 9 de junho, em duas mesas coordenadas, haverá comunicações sobre a obra do escritor Luiz Vilela. As mesas serão simultâneas e acontecerão a partir das 20h40 do dia 8 de junho.
Veja, abaixo, a programação das duas mesas, e, no final, o link para a programação completa do evento.
A Arte do Conto, da Novela, do Romance e da Poesia
Coordenador: Lucas Rodrigues Neves (Mestrando PPG-Letras CPTL/UFMS)
[lucas_neves_1988@hotmail.com; 67-9.9989-6249]
a. Regmar Fátima Yovio de Souza: A nomeação das personagens em dois contos de Alciene Ribeiro
b. Cibele Fátima do Prado: A arte da novela em Filho de Pinguço, de Alciene Ribeiro
c. Sindy Ellen de Luca Araújo: Aspectos do romance de formação na obra de Alciene Ribeiro
d. Heloísa Fernandes de Carvalho: A construção da protagonista no conto “Mais-que-perfeita”, de Alciene Ribeiro
e. Jéssica da Silva e Mariana da Silva Santos: O espaço urbano de Corumbá recriado na poesia de Manoel de Barros
f. Lucas Rodrigues Neves: A nomeação das personagens no conto “Espetáculo de fé”, de Luiz Vilela
A Literatura, o Ensino e a História
Coordenadora: Luciene Lemos de Campos (Mestre em Estudos Fronteiriços/CPAN)
[lucienelemos10@yahoo.com.br; 67-9.9226-3669]
a. Queli Cristina Ribeiro: Contos de Luiz Vilela em sala de aula – uma lagartixa nas asas de uma andorinha
b. Letícia Alvarez Mendes: Características de uma narrativa de formação feminina em O mágico de olho verde, de Alciene Ribeiro
c. Giselly Dias Mariano: Educadoras: pioneiras da Escola Nova
d. Nathalia Soares Fontes: A literatura como prática emancipatória
e. Fabiano Quadros Rückert: Representações da pobreza na literatura brasileira: um campo de estudos
f. Luciene Lemos de Campos: A Literatura no Ensino Fundamental
sexta-feira, 19 de maio de 2017
terça-feira, 9 de maio de 2017
Unimontes adota Tremor de Terra no vestibular
A Unimontes, Universidade Estadual de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, adotou a coletânea Tremor de Terra, primeiro livro de Luiz Vilela, em seu vestibular seriado de 2017. Informações sobre o Processo Seletivo estão disponíveis no Portal da instituição, aqui.
Em Montes Claros, na Unimontes, no XI Seminário de Literatura Brasileira, que acontecerá nos dias 13 e 14 de junho próximos, organizado pelo Grupo de Pesquisa em Estudos Literários da instituição, tendo por parceria o Departamento de Comunicação e Letras e o Mestrado em Literatura Brasileira da Unimontes, o professor Rauer Ribeiro Rodrigues, líder do GPLV, falará sobre o Tremor de Terra, conforme o resumo abaixo.
Luiz Vilela e o seu Tremor de Terra
Rauer Ribeiro Rodrigues (UFMS)
Em abril de 1967, em Belo Horizonte, o jovem Luiz Vilela, então com 24 anos, lançou seu primeiro livro, Tremor de Terra. Na noite do lançamento, chegou de Brasília o telegrama com a notícia de que aquela coletânea de contos ganhara o Prêmio Nacional de Ficção, desbancando alguns escritores consagrados e gerando saborosas histórias de bastidores. O volume se firmou, sendo seguidamente republicado por editoras de alcance nacional, e chega agora à 10ª edição. Por seu lado, Luiz Vilela se consolidou como um dos maiores contistas da literatura brasileira em todos os tempos, e atualmente seus lançamentos - romances, novelas ou contos - alcançam repercussão crítica e obtêm premiações expressivas. Trataremos, aqui, dos contos do livro, apresentado um panorama da sua diversidade formal, estilística, e discorrendo sobre algumas das invariantes temáticas que retornarão obsessivamente nas obras posteriores do escritor.
O Seminário da Unimontes tem por objetivo "divulgar a pesquisa realizada por professores e alunos da graduação e da pós-graduação, colocando em diálogo pesquisadores de universidades do Brasil e do exterior" (veja aqui).
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Integrante do GPLV publica artigo na Itinerários
Pauliane Amaral, doutoranda em Letras pelo PPG-Letras da UFMS de Três Lagoas, desenvolve no momento a pesquisa "Luiz Vilela: uma biografia literária", desdobramento teórico e prático de sua dissertação de mestrado, A função-autor no roman à clef : Um estudo sobre personagem e narrador em O inferno é aqui mesmo, de Luiz Vilela, realizada na UFMS de Campo Grande. É, entre pós-graduandos, a única remanescente da fundação do GPLV.
No âmbito da pesquisa sobre a configuração de uma identidade do autor submerso nas entrelinhas intradiegéticas do texto literário, Pauliane publicou o artigo “A construção da identidade do autor em J. M. Coetzee e Enrico Vila-Matas” na Revista Itinerários n. 42 (Qualis 2015: B2), de jan.-jun. de 2016. O periódico é vinculado ao Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da Unesp de Araraquara .
No âmbito da pesquisa sobre a configuração de uma identidade do autor submerso nas entrelinhas intradiegéticas do texto literário, Pauliane publicou o artigo “A construção da identidade do autor em J. M. Coetzee e Enrico Vila-Matas” na Revista Itinerários n. 42 (Qualis 2015: B2), de jan.-jun. de 2016. O periódico é vinculado ao Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da Unesp de Araraquara .
Em seu artigo a pós-graduanda faz estudo comparado, tratando das diferenças na formação da identidade da figura do autor a partir da análise dos romances Verão (2009), de J. M. Coetzee e Doutor Pasavento (2005), de Enrique Vila-Matas. Com estratégias distintas, esses dois escritores abordam a impossibilidade de se atribuir uma única identidade ao autor, mostrando que o processo de formação identitária é uma construção e que a literatura contemporânea soube incorporar a discussão sobre o que forma a figura de um escritor tanto em sua forma quanto em seu conteúdo.
J. M. Coetzee e Enrique Vila-Matas. |
Abaixo, o resumo do trabalho:
Esse trabalho expõe as estratégias da construção da identidade autoral a partir da análise das narrativas de dois romances contemporâneos que brincam com os limites da ficção autobiográfica: Verão (2009), de J. M. Coetzee, e Doutor Pasavento (2005), de Enrique Vila-Matas. Enquanto a narrativa do primeiro se volta para a construção póstuma da identidade do autor, através da coleta de depoimentos e consulta a cadernos de anotações deixados pelo fictício escritor, a narrativa de Vila-Matas agrega uma estrutura ensaística a elementos temáticos recorrentes na obra do escritor espanhol (como a autorreferência, a citação de outros textos literários, o tema do desaparecimento do escritor e a cessação da escrita – apelidada de Síndrome de Bartleby). Nossa leitura indica que esses dois romances ilustram a impossibilidade de encerrar uma identidade única de autor e que uma saída encontrada pela literatura contemporânea é incorporar em sua estrutura narrativa elementos que compõem essa aporia.
PALAVRAS-CHAVE: Depoimento. Ensaio. Ficção autobiográfica.
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